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Niepoort Vintage 2017, no Topo do Mundo

A Niepoort e o seu Porto Vintage 2017 foram distinguidas com o prémio “Melhor Fortificado do Mundo”,  no Concurso Best Wine of The World 2021. O galardão é tanto mais significativo porque é proveniente da plataforma Tastingbook.com, de origem finlandesa, que se constitui actualmente como o maior serviço de informações sobre vinhos no mundo.
Foram 190 mil os profissionais e enófilos que, durante três meses, votaram em 20.675 vinhos de 115 países diferentes. No total foram recebidos mais de 3 milhões de votos. Após este período de votação, foram apenas seleccionados os 100 vinhos mais pontuados, correspondentes às seis categorias em prova, os quais disputaram as provas finais, ocorridas em Dezembro passado. Já nestas finais, os vinhos passaram por uma dupla avaliação em prova cega pelo júri de profissionais da Tastingbook.

Nas 6 categorias em prova estavam em causa o Melhor Vinho Tinto, Melhor Vinho Branco, Melhor Vinho Rosé, Melhor Vinho Espumante, Melhor Champagne e Melhor Vinho Fortificado, categoria na qual o Niepoort Vintage 2017 foi o grande vencedor.

Quando em Junho de 2019 Dirk Niepoort fez a apresentação deste Vintage ao mercado, causou alguma surpresa ao intitulá-lo como o “vinho do Porto mais perfeito que já tinha provado”. Uma afirmação segura e que, a partir daí, despertou ainda mais a curiosidade para um vinho que Robert Parker distinguiu como de qualidade absolutamente singular, atribuindo-lhe uns perfeitos 100 pontos.

Mas, quais são as características que o tornam tão único e diferente? Na prova realizada em Setembro de 2019, houve duas notas que, a par da natural juventude, lhe davam um carácter muito próprio e distinto de outros Vintage que viriam a ser provados posteriormente: o tanino, consequente e impositivo, e a intensa frescura. Este pendor tânico justificar-se-á com os métodos de vinificação das uvas de vinhas velhas (entre os 60 e 100 anos) pisadas a pé em lagares abertos de granito, note-se, com 100% do engaço,   resultando o carácter das próprias vinhas misturadas onde convivem uma profusão de castas autóctones do Douro, criando aromas e sabores únicos e inimitáveis de parcela para parcela. O ano em si também foi benfazejo, já que em Agosto e Setembro as elevadas temperaturas que se faziam sentir durante o dia foram temperadas com noites bem frescas, permitindo uma maturação gradual e muito uniforme. A decisão de vindimar cedo trouxe também uma óptima sanidade da uva e a fundamental preservação da acidez. O resultado é um vinho inicialmente tímido nos aromas, ganhando vigor com o tempo de copo, e revelando depois toda a concentração da fruta negra fresca. Na boca é absolutamente completo, poderoso, tânico, mas ao mesmo tempo com uma elegância rara e harmonia, preenchendo-nos a boca por completo e terminando com um final vibrante, seco e perpétuo. A conjugação acidez, tanino e estrutura conferem-lhe a eternidade, sendo, pois, um valor tão seguro de investimento como lingotes de ouro.

Actualmente, terá um PVP a rondar os 130,00 € em Garrafeira, com tendência para subida.

 

 

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