Quando olhamos para o Alto Douro vinhateiro, com milhares e milhares de hectares de vinha plantada ao redor de um rio serpenteante , não o podemos dissociar da sua heterogeneidade que, no fundo, é a sua maior riqueza.
Estes três dias de provas e experiências sensoriais no âmbito da Alifeira (ficava tão mais bonito designar-se Vinhos dos Altos), permitiram constatar essa diversidade, quer em dimensão e cariz de cada projecto que floresce, quer na componente humana, que ora assume uma vertente racional e negocial, ora vive da paixão que se coloca em cada gesto e acto de criação de vinho.
Desde a Quinta de Santa Eugénia, onde convivem duas gerações, à moderníssima e imaculada Adega e Centro Logístico da Gran Cruz, passando pela vertiginosa Quinta de Ventozelo, até à tão segura Adega de Favaios, terminando no projecto familiar D’ Origem, foi uma viagem admirável pelos vários Douros que cabem naquela imensa região, que floresce, cativa e dá resposta ao “chamamento” de uma nova forma de turismo que procura experiências singulares.
Será sobre este “Grand Tour” que falaremos, em breve, aqui, na Magazine.
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